sexta-feira, 18 de julho de 2008

a estradinha...


a estrada estava deserta.
o caminho era estreito e seguia por entre montanhas verdes, que, pelo avançado da hora, perdiam, aos poucos, sua cor.
eu dirigia vagarosamente observando a beleza que estava ali, bem à minha frente.
a lua impunha sua presença de maneira sutil, aumentando seu brilho quase que de forma imperceptível, emprestando ao céu um azul mais intenso.
em alguns pontos, precipícios de darem frio na barriga.
ao longo da estrada uma vegetação ímpar... pastos... flores coloridas (ferrugem, vinho, amarela, roxa, vermelha, lilás). marias-sem-vergonha salpicavam pequenos trechos criando um ar romântico e encantador.
eu estava maravilhada com tamanha beleza. o desejo de registrar a imagem me fez parar.
a beleza do cenário, o perfume que pairava no ar e a brisa levemente fria me traziam à memória lembranças de momentos não vividos.
lá estava você: presente no meu presente.sentei-me numa pedra. apenas contemplava. suguei o momento pela lente da objetiva...

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