sexta-feira, 3 de abril de 2009

antigas ferramentas...


organizando as ferramentas que pertenciam ao meu pai e que guardo com enorme carinho. foi com ele que aprendi a gostar de coisas de meninos.

além dessas, há várias outras.

cada uma delas, me traz à memória uma lembrança do homem habilidoso, de pavio curto e, ao mesmo tempo, de um coração enorme e cheio de amor e carinho. um homem exigente e caprichoso naquilo que fazia.
estava sempre em busca da perfeição...

a foto é muito pequena e não dá para ver a inscrição no corpo da ferramenta. porém, esse ponteiro, que me acompanha desde sempre, é de origem sueca. a informação quanto à origem é para destacar a sua raridade e não para valorizar o produto estrangeiro. afinal, temos no Brasil matéria prima, mão-de-obra altamente qualificada e tecnologia de ponta suficientes para a produção de artefatos tão bons quanto os europeus... e até melhores.

essa ferramenta era usada para o entalhe de grandes peças como postes ou vigas. chama-se "enxó".


meu pai, além de várias outras finalidades, a usou para construir nossa casa.


foi ele também que, com a ajuda do enxó, fez a mesa que nos serviu por muitos e muitos anos.

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diferente das ferramentas acima, é esse instrumento marcador de gado.

deixou de ser usado muitos anos antes do meu nascimento.


não tinha qualquer utilidade depois que fomos morar em são paulo, porém, meu pai o mantinha por ser um objeto de estimação. traz as iniciais dele.

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sexta-feira de sol e ventinho suave.
fiz várias fotos esquisitas, brinquei com a jasmim, dei maçã para a tartaruga.
morrendo de dó do ziguinho. hoje tomou outra injeção, uma medicação mais forte.
os sapos andam sumidos. também, há dias não chove por aqui.
os demais bichos estão bem. tudo rotina.
acho que vou conseguir alguém para dar um jeito no mato do quintal. . .


beijos a quem vier e meu carinho de sempre...

5 comentários:

krika disse...

Logo vi que era genético a mania de ferramentas...
Bom saber um pouco de seu pai e de você!
Muito lindo sua homenagem a ele.
beijos

Sandra Negrão disse...

Tiaaaaaaaaaaaa, adorei receber a sua visita no meu blog, apareça sempre.
Acredita que eu nem sabia que vc tinha blog?? Tem que divulgar mais...rs
Adorei tudo, mas o que mais gostei foi da história da vó e vô começou...achei lindo demais!
Ahhh, vou contar pra minha mãe que vc "roubou" a fotinha dela...rs
Beijão.

Quasímodo disse...

Olhando essas ferramentas, me deu saudades do meu pai.

Ele tinha muitas dessas... Algumas diferentes.

E tinha um cuidado e um ciúme delas que não nos emprestava, nem com promessas de bom comportamento.

Então faziá-mos as rodas do carro de lomba usando uma ripa com dois pregos. Ficáva-mos rodando aquela ripa, até atorar a táboa. Dava um suador, e demorava dias.

Para o furo central, na falta de uma grua, que papai não liberava, usava-mos uma brasa... e ficava-mos assoprando, de bunda pra cima, até tontear... Então a gente revezava... com o mano mais novo, ou com algum guri visinho, que estivesse por ali...

Num Natal, o pai nos mandou para a casa do avô... Quando voltamos, ganhamos um carrinho de lomba feito com capricho... Também, ele usou as ferramentas...

Doces lembranças.

Grande beijo, amiga. FELIZ PÁSCOA.

Lu disse...

Comadre, ele é lindo de ler, né?

Bacana a postagem e obrigada pela visitinha lá!

Beijos, muiiitos!

betty mello disse...

Adorei ! As coisinhas dos nossos entes queridos que quanto mais velhas parecem mais valiosas, nos reportam a um tempo do sempre...guardado cuidadosamente no fundo do nosso coração ( naquela região em que ele bate mais forte).Que delícia, me fez lembrar de meu tempo-menina-moleque que ajudava-atrapalhava meu avô a consertar a cerca do sítio, a velha ponte-pinguela...Bjs carinhosos, Betty