a minha primeira casa era um tico de dar dó, feita de pau-a-pique,nada tinha de chique, era uma pobreza só.e assim seguia a vida cheia de lutas e sacrifícios. um pouco do sonho foi realizado, as filhas mais velhas tinham até se casado. restava aos mais novos aprender bons ofícios.
o chão era de terra batida, a cobertura de sapê, colchões recheados com palha de milho. havia poucos utensílios, fechaduras nas portas? pra quê?
vivíamos do que a terra dava. meu pai cedo ia pra lavoura. em casa, minha mãe fazia o almoço; arroz, fubá, um pedacinho de carne com osso cozidinho na salmoura.logo fomos pra cidade grande. meu pai queria tentar a sorte. arrumar emprego, por os filhos a estudar, construir uma casa, ter lugar para morar. depois disso: era esperar a morte.
cada um seguiu seu rumo, todos em busca de realização. tentar é válido, pensei. se conseguiram, eu não sei, mas creio que vivemos com paz no coração.
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há tempos, não vinha aqui... senti saudades, por isso, apareci.
quem vier, leva beijos meus...
6 comentários:
ô cumadre linda, a paz e o amor foram as maiores riquezas.
Venceram!
Levo um balaio de beijo, e deixo dois procêis!
Nossa tia, que lindo!
Estou com saudades!!
Beijos.
O tempo passa... a casa muda, mudamos nós.
Mas a lembrança daquela felicidade despreocupada nunca nos abandonará.
Às vezes penso que não deveriamos ter crescido. O pouco que tínhamos era o bastante. Talvez por desconhecermos que havia mais.
Beijo, minha querida.
cumadre,
eu já deveria ter respondido acá, mas sabe... sou assim, relapsa.
obrigada pelo carinho e leve mais beijos...
sandroca,
saudades também... venha nos fazer uma visita. titio vai ficar feliz... rs
beijão
meu querido,
feliz com sua presença aqui e aqui...
beijos
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